E.E.F. Professor Elizeu Eli Barbosa
Projeto
Adormecendo
a Indisciplina
Trairi-Ce
Ano 2013
1. IDENTIFICAÇÃO
Tema: Adormecendo a Indisciplina
Responsável: Prof. Roberto Ferreira Neri
Períodos de Elaboração: Agosto/2013
Períodos de Realização: 05 a 09 Agosto de 2013
2. JUSTIFICATIVA
A escola pública
atualmente enfrenta diversos desafios e o papel de educar e ensinar vem sendo compreendido
como função quase que exclusiva destas instituições, por serem estabelecimentos
voltados para a construção do saber e do conhecimento. Sem dúvidas essa não
deixa de ser uma das funções da escola, mas também engloba valores morais,
éticos, políticos, sociais, comportamentais, e outros valores que colaboram
para a formação cidadã de nossos discentes. Dentre os problemas que dificultam
o ensino aprendizagem em sala de aula enfatizamos a Indisciplina Escolar. Sabemos que grande parte dos comportamentos
indisciplinados estão relacionados a questões familiares, isto é, à falta de
imposição de limites por parte dos pais aos filhos, falta de diálogo, falta de afeto e amor,
excesso de liberdade e permissividade aos filhos, etc. Conforme o Ministério Público:
“Ato de indisciplina é aquele comportamento
que, embora não constitua crime, ou contravenção penal, compromete a
convivência e a ordem no ambiente escolar. Deve estar previsto no regimento
interno do estabelecimento de ensino e solucionados no âmbito da própria
entidade educacional. Ato infracional é toda a conduta prevista como crime ou
contravenção penal, dentro do ordenamento jurídico pátrio.”
O presente projeto intitulado:
ADORMECENDO A INDISCIPLINA, surgiu
da necessidade de se trabalhar com urgência uma proposta de intervenção
pedagógica para minimizar e coibir as posturas indisciplinares dos alunos. Será
realizado nas turmas de 4º ano A e B
da E.E.F. Professor Elizeu Eli Barbosa,
localizado na comunidade de Alto São Francisco, no município de Trairi-Ce. Vale
salientar que a clientela dos alunos atendidos pela escola são compostos em sua
maioria por alunos que moram em bairros de áreas de risco e vulnerabilidade
social, onde a incidência de prostituição, álcool, drogas, são fatores que influenciam
também esses comportamentos desordeiros. Neste sentido a escola se propõe a
trabalhar com este projeto, a fim de melhorar a convivência, e zelar pela
prática das boas maneira, dos valores morais e boas condutas, primando assim
pela melhoria do ensino e pela harmonia da relação professor-aluno em seu âmbito escolar.
3.
OBJETIVO GERAL
●Promover uma reflexão sobre a
indisciplina no cotidiano da escola E.E.F
. Professor Elizeu Eli Barbosa e a construção de um ambiente colaborativo
entre alunos, professores e demais funcionários através do desenvolvimento de valores e regras morais.
4.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Apresentar aos alunos o regimento da
escola e incentivar o cumprimento e o respeito
as regras dentro e fora da escola;
● Abrir espaços para os alunos
exercerem sua autonomia com responsabilidade, refletindo sobre problemas e
conflitos em sala, de modo que os mesmos procurem solucioná-los;
● Realizar momentos prazerosos e
apreciados pelos alunos como: jogos
cooperativos, dinâmicas, dança, teatro, música, paródia, etc,a fim de que os
alunos gostem de sua escola e passem a valorizar;
●Conhecer e refletir sobre os valores
morais, virtude, boas maneiras, etc, afim de que os mesmos internalizem esses
conhecimentos e pratique- os no cotidiano escolar;
●Promover o respeito e o diálogo,
gerando um ambiente harmonioso entre todos que compõem a escola;
●Realizar a dormida dos alunos na
escola (momento culminante do projeto).
5. METODOLOGIA
.
● Apresentação do projeto aos alunos e
conversa informal sobre indisciplina;
●Apresentação do vídeo 1: Regras de
Convivência;
●Divisão de equipes, entrega de estudo
de caso sobre indisciplina para as crianças analisarem e proporem soluções;
●Desenho e pintura sobre indisciplina;
●Exercício para classe (questionário
do aluno );
● leitura do regimento da escola e vídeo sobre
boas maneiras;
●Estudo do ECA e realização de
produção textual sobre o tema;
●Atividade recreativa: Jogos entre
equipes e jogos cooperativos;
●Realização da dinâmica das flores
(trabalhando o senso de união)
●Estudo dos temas: DIREITOS DOS ALUNOS, DEVERES DOS ALUNOS,
BOAS MANEIRAS, PRÁTICA DE CONDUTAS INCORRETAS;
●Apresentação do tema indisciplina em
forma de teatro, cartaz, pintura ,paródia, colagem, desenho e produção textual;
●Conversa informal com os alunos (
conselho tutelar);
●Leitura da parábola do Filho Pródigo;
●Palestra sobre a importância da
família: Socorro Castro
●Estudo da coleção de VIRTUDES:
coragem, respeito, justiça, honestidade.
●Vídeo: A FUGA DAS GALINHAS; (entrega
de pipoca e refrigerante);
♦ palestra sobre indisciplina
(conselho tutelar)
♦ vídeo sobre indisciplina
♦ realização da noite de cinema na
escola
6. CRONOGRAMA
DE ATIVIDADES
SEGUNDA-FEIRA
·
Boas
vindas;
·
Apresentação
do projeto;
·
Apresentação
do REGIMENTO DA ESCOLA;
·
Conversa
informal sobre indisciplina;
·
Vídeo
1 : Regras de Convivência
·
Entrega
de estudo de caso sobre indisciplina para as crianças analisarem;
·
Desenho
e pintura sobre indisciplina
·
Exercício
para casa (questionário)
TERÇA-FEIRA
- Boas vindas, Leitura da parábola do Filho Pródigo;
·
Vídeo sobre boas maneiras;
·
Estudo do
ECA;
·
Atividade sobre o ECA;
·
Atividade recreativa: Jogos entre equipes e
jogos cooperativos;
QUARTA –
FEIRA
·
Boas vindas; Dinâmica das flores;
·
Trabalho em grupo, divisão de temas: DIREITOS
DOS ALUNOS, DEVERES DOS ALUNOS, BOAS MANEIRAS, PRÁTICA DE CONDUTAS INCORRETAS e
apresentação.
·
Confecção de cartazes sobre o tema
trabalhados;
·
Apresentação do tema indisciplina em forma de
teatro, paródia, desenho e produção textual.
QUINTA-FEIRA
PLANEJAMENTO
SEXTA-FEIRA: MANHÃ
Boas
vindas;
Reunião
de pais;
Palestra
sobre a importância da família: Socorro Castro;
Apresentação
do projeto;
SEXTA- FEIRA: NOITE DO PIJAMA
·
Boas vindas (7: 00h);
·
Estudo da coleção de VIRTUDES:
·
Vídeo: A FUGA DAS GALINHAS; (entrega de
pipoca e refrigerante);
·
Hora de dormir.
SÁBADO: CAFÉ DA MANHÃ E ENCERRAMENTO.
7. RECURSOS
7.1
Humanos
- Núcleo Gestor e Coordenadores
pedagógicos
- Alunos de Ensino Fundamental - 4º
ano A e B;
- Famílias dos alunos
7.2
Didáticos e tecnológicos
- DVD
- Filme
- Papel, lápis, cola, revistas para recorte, tesouras, caneta e borracha
- Computador
- Data show
- Caixa amplificada
- Bola
- Jogos pedagógicos
- Papel madeira
- Extensão
- Livros didáticos
- Extensão
- CDs e DVDs
7.3 Financeiros
ORÇAMENTO 1
Nº
|
DESCRIÇÃO
|
QUANTIDADE
|
VALOR
UNIT
|
VALOR
TOTAL
|
01
|
Bombom
|
02
|
R$3,00
|
R$3,00
|
02
|
Troféu
|
02
|
R$15,00
|
R$30,00
|
03
|
Milho de pipoca
|
06
|
R$2,00
|
R$12,00
|
04
|
Copo descartável
|
01pacote
|
R$2,00
|
R$2,00
|
05
|
Medalha
|
06
|
R$3,00
|
R$18,00
|
06
|
Refrigerante
|
04
|
R$5,00
|
R$20,00
|
01
|
Caderno
|
05
|
R$5,00
|
R$20,00
|
02
|
Lápis de cor
|
05
|
R$3,00
|
R$15,00
|
03
|
Borracha
|
20
|
R$0,50
|
R$10,00
|
04
|
Cola
|
05
|
R$2,00
|
R$10,00
|
05
|
Caderno caligrafia
|
10
|
R$1,50
|
R$15,00
|
06
|
Saco de pipoca
|
01 pacote
|
R$2,00
|
R$3,00
|
TOTAL
|
R$158,00
|
ORÇAMENTO 2
Nº
|
DESCRIÇÃO
|
QUANTIDADE
|
VALOR
UNIT
|
VALOR
TOTAL
|
01
|
Bombom
|
02
|
R$3,00
|
R$3,00
|
02
|
Troféu
|
02
|
R$15,00
|
R$30,00
|
03
|
Milho de pipoca
|
06
|
R$2,00
|
R$12,00
|
04
|
Copo descartável
|
01pacote
|
R$2,00
|
R$2,00
|
05
|
Medalha
|
06
|
R$3,00
|
R$18,00
|
06
|
Refrigerante
|
04
|
R$5,00
|
R$20,00
|
06
|
Saco de pipoca
|
01 pacote
|
R$2,00
|
R$3,00
|
07
|
xerox
|
100
|
R$0,10
|
R$10,00
|
|
|
|
|
|
TOTAL
|
R$98,00
|
8.
AVALIAÇÃO/RESULTADOS
♦Serão avaliadas questões como: Participação,
interesse, colaboração e realização das atividades propostas;
♦ Participação e envolvimento dos
alunos e pais nas atividades;
♦ Realização e apresentação dos
materiais solicitados
(pesquisa, ficha, textos, etc.);
♦A avaliação terá culminância na sexta
– feira, com a reunião de pais;
ANEXOS
Questionário
do Aluno
1-
Com quem você mora?
_____________________________________________________________________
2-Quem
te ajuda a fazer as atividades?
_______________________________________________________
1. O que é indisciplina para você?
_________________________________________________
2. Você se considera um/a aluno/a indisciplinado/a? Por
quê?
_______________________________________________________
3. A indisciplina na sala de aula pode prejudicar o
aprendizado da turma? Como?
_______________________________________________________
4. O que é preciso fazer para evitar atos de indisciplina
na sala de aula e em outros espaços da escola?
_______________________________________________________
6-Qual a importância da escola na sua vida?
_______________________________________________________
7-Voce gosta da sua escola? Por quê?
_______________________________________________________
8-Que pontos considera positivo em sua escola?
_______________________________________________________
9-Que pontos considera negativo em sua escola?
_______________________________________________________
10-Voce gosta de estudar? Por quê?
_______________________________________________________
11- Para você, que motivos te levam a ser uma pessoa
indisciplinada?
_______________________________________________________
12-Que motivos te deixam zangado?
_______________________________________________________
Questionário
da Família
1. Você sabe ler e escrever? Que série você cursou?
_______________________________________________________
2. Você costuma conversar com seus filhos?
_______________________________________________________
3. Você sabe o que é indisciplina? Justifique com sua palavra? _______________________________________________________
4. Seus filhos são indisciplinados? Justifique?
_______________________________________________________
6-Que fatores causam a indisciplina na família?
_______________________________________________________________
7- Você costuma ser chamado na escola por reclamações de seus
filhos?
_______________________________________________________
8- Caso você seja chamado na escola por reclamações de seus
filhos, quais os principais motivos da reclamação?
_______________________________________________________
9. Você geralmente acompanha a vida escolar de seus filhos?
_______________________________________________________
10. Seus filhos realizam todas as atividades da escola?
Justifique.
_______________________________________________________
11-O
local onde você mora com sua família é violento? Justifique
_______________________________________________________
12-
Quantos filhos você tem? Como você os educa, costuma castigar ou conversar?
_______________________________________________________________
A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO
(Lucas, capítulo 15º, versículos 11 a 32)
(Lucas, capítulo 15º, versículos 11 a 32)
Um
certo homem tinha dois filhos, que com ele moravam no seu lar.
Um dia, o mais moço disse ao seu pai:
— Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por outras terras, conhecer nova gente...
O velho pai, diante desse pedido, repartiu com ambos os seus haveres, dando a cada um a parte que lhes cabia, de sua fortuna.
Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para um país distante, muito longe de sua terra natal. Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar, sem cuidado, todo o dinheiro que possuia. Durante muitos dias não fez senão desperdiçar tudo que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna em bebidas, teatros e passeios.
Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava na mais absoluta miséria.
Foi nessa época que uma grande seca reduziu aquele país a uma situação tristíssima. Com a seca, veio a fome. Mesmo nos lares ricos havia falta de pão. A miséria se estendeu, desoladora...
Um dia, o mais moço disse ao seu pai:
— Papai, dá-me a parte da tua riqueza que me pertence. Eu desejo correr mundo, viajar por outras terras, conhecer nova gente...
O velho pai, diante desse pedido, repartiu com ambos os seus haveres, dando a cada um a parte que lhes cabia, de sua fortuna.
Alguns dias depois, o filho mais novo, juntando todas as coisas que lhe pertenciam, partiu para um país distante, muito longe de sua terra natal. Esse moço, infelizmente, não era ajuizado. Mal chegou ao país estrangeiro, começou a gastar, sem cuidado, todo o dinheiro que possuia. Durante muitos dias não fez senão desperdiçar tudo que tinha. Buscou a companhia de outros rapazes desajuizados e consumiu toda a sua fortuna em bebidas, teatros e passeios.
Um dia, viu que a última moeda havia desaparecido e se achava na mais absoluta miséria.
Foi nessa época que uma grande seca reduziu aquele país a uma situação tristíssima. Com a seca, veio a fome. Mesmo nos lares ricos havia falta de pão. A miséria se estendeu, desoladora...
O pobre
rapaz, então, buscou um homem daquele país, contou-lhe sua desgraça e pediu-lhe
a esmola de um emprego qualquer, mesmo que fosse o pior serviço. E o homem
desconhecido o enviou para seus campos a fim de guardar porcos. Os porcos se
alimentavam de alfarrobas, que são frutos de uma árvore chamada alfarrobeira;
mas, nem mesmo desses frutos davam ao pobre moço. Os porcos se alimentavam
melhor do que ele!
Foi
então que o moço começou a pensar no que havia feito com seu bondoso pai, tão
amigo, tão compreensivo, tão carinhoso... Refletiu muito... Como fora mau e
ingrato para com seu paizinho! Como fora também ingrato para com Deus,
desrespeitando o Seu Mandamento, que manda honrar os pais terrenos... Sofrendo
a conseqüência de seu pecado, o pobre rapaz arrependeu-se sinceramente de sua
ingratidão e de seus dias vividos no erro e no vício...
E pensou, então, entre lágrimas:
— Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto. Vivem com abundância de pão e tranqüilidade... E eu, aqui, morrendo de fome!... Não, não continuarei aqui. Voltarei para minha casa, procurarei meu pai e lhe direi: “Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um simples empregado de tua casa ...
E o moço, como pensou, assim fez.
Abandonando o país estrangeiro, regressou àsua pátria e ao seu lar. Foi longa, difícil e triste a volta, pois ele não mais dispunha de dinheiro para as despesas de viagem. Passou muitas necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas e nas florestas... Nunca abandonou, porém, a idéia de que voltar para casa era seu primeiro dever.
Finalmente, chegou ao seu antigo lar. Antes, porém, de atingir sua casa, seu velho pai o avistou de longe e ficou ainda mais compadecido, ao ver o filho naquele estado de grande miséria. Seu coração paterno, que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. O bondoso pai correu, então, ao encontro do moço. E abraçando-o fortemente, beijou-o com imenso carinho.
Nesse momento, com lágrimas nos olhos, o filho disse ao seu pai compassivo:
— Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um empregado de tua casa...
O bondoso pai, porém, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos empregados da casa:
— Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele. Tragam-lhe calçado novo! Comamos todos juntos e alegremo-nos, porque este meu filho estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu!
E pensou, então, entre lágrimas:
— Na casa de meu pai há muitos trabalhadores e todos vivem felizes pelo trabalho honesto. Vivem com abundância de pão e tranqüilidade... E eu, aqui, morrendo de fome!... Não, não continuarei aqui. Voltarei para minha casa, procurarei meu pai e lhe direi: “Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti; não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um simples empregado de tua casa ...
E o moço, como pensou, assim fez.
Abandonando o país estrangeiro, regressou àsua pátria e ao seu lar. Foi longa, difícil e triste a volta, pois ele não mais dispunha de dinheiro para as despesas de viagem. Passou muitas necessidades, sofreu fome e frio, dormiu nas estradas e nas florestas... Nunca abandonou, porém, a idéia de que voltar para casa era seu primeiro dever.
Finalmente, chegou ao seu antigo lar. Antes, porém, de atingir sua casa, seu velho pai o avistou de longe e ficou ainda mais compadecido, ao ver o filho naquele estado de grande miséria. Seu coração paterno, que nunca esquecera o filho ingrato, era todo piedoso. O bondoso pai correu, então, ao encontro do moço. E abraçando-o fortemente, beijou-o com imenso carinho.
Nesse momento, com lágrimas nos olhos, o filho disse ao seu pai compassivo:
— Meu pai, pequei contra o Céu e perante ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Quero ser um empregado de tua casa...
O bondoso pai, porém, que nunca deixou de amar seu filho, disse aos empregados da casa:
— Depressa! Tragam a melhor roupa para meu filho, preparem uma refeição para ele. Tragam-lhe calçado novo! Comamos todos juntos e alegremo-nos, porque este meu filho estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu!
E todos
os servos e empregados da casa atenderam imediatamente o velho pai e houve
imensa alegria naquele grande lar.
O filho mais velho, porém, não estava em casa.
O filho mais velho, porém, não estava em casa.
Achava-se
trabalhando no campo. Quando voltou e viu aquela grande movimentação no
interior da casa e ouviu as belas canções que os músicos acompanhavam com seus
instrumentos, chamou um dos servos e perguntou o que era aquilo.
O servo respondeu:
— Foi teu irmão que chegou. Teu pai, de tão alegre e feliz, mandou que preparássemos uma ceia e uma festa, porque o jovem voltou são e salvo.
O filho mais velho, cheio de ciúme, revoltou-se contra a bondade de seu pai e não quis entrar em casa.
Em vão, o velho pai chamou-o. Mas, ele lhe respondeu:
— Meu pai, há muitos anos que te sirvo, sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia para mim e meus amigos. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro nas orgias, em terra estrangeira, tu lhe preparas uma grande festa...
O bondoso pai, querendo vencer a revolta do filho, desviá-lo do seu ciúme e incliná-lo à bondade e ao perdão, disse-lhe:
— Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que émeu é teu também. Mas, é justo que nos alegremos com a volta de teu irmão, que é também meu filho como tu. Lembra-te de que ele estava perdido e foi achado. Estava morto e reviveu para nosso amor e para nosso lar.* * *
O servo respondeu:
— Foi teu irmão que chegou. Teu pai, de tão alegre e feliz, mandou que preparássemos uma ceia e uma festa, porque o jovem voltou são e salvo.
O filho mais velho, cheio de ciúme, revoltou-se contra a bondade de seu pai e não quis entrar em casa.
Em vão, o velho pai chamou-o. Mas, ele lhe respondeu:
— Meu pai, há muitos anos que te sirvo, sem nunca te desobedecer e nunca preparaste uma ceia para mim e meus amigos. Mas, para meu irmão, que gastou teu dinheiro nas orgias, em terra estrangeira, tu lhe preparas uma grande festa...
O bondoso pai, querendo vencer a revolta do filho, desviá-lo do seu ciúme e incliná-lo à bondade e ao perdão, disse-lhe:
— Meu filho, tu estás sempre comigo e tudo que émeu é teu também. Mas, é justo que nos alegremos com a volta de teu irmão, que é também meu filho como tu. Lembra-te de que ele estava perdido e foi achado. Estava morto e reviveu para nosso amor e para nosso lar.* * *
Querida
criança: certamente você entendeu tudo que o Senhor nos quer ensinar com a
Parábola do Filho Pródigo.
Deus é como o Bondoso Pai da história. Deus é bom, supremamente bom e está sempre disposto a receber Seus filhos arrependidos. É preciso, contudo, que o arrependimento seja verdadeiro como o do filho caçula da história.
Percebeu como foi triste para o moço abandonar seu pai e seu lar? Viu como ele sofreu no país estrangeiro, onde nem mesmo teve as alfarrobas que os porcos comiam?
Assim acontece também com as almas que abandonam os retos caminhos de Deus. Sofrem muito, pois quem se afasta do dever e da virtude conhecerá, mais cedo ou mais tarde, as dores do remorso e as tristezas da vida.
Arrependendo-se sinceramente, no entanto, Deus o escuta e usa de bondade a alma arrependida, como o pai da parábola, que é um símbolo de nosso Pai do Céu.
Que você se conserve no bom caminho, meu filho. Mas se sentir que pecou contra Deus ou contra os homens, arrependa-se com a mesma humildade do filho pródigo. Nunca imite o filho mais velho da história, que era ciumento e orgulhoso e não teve compaixão do próprio irmão arrependido.
Deus é nosso Pai Compassivo e Eternamente Amigo. Não nos ausentemos nunca de Seu Amor. Mas, se errarmos, corramos para Ele, na estrada da oração sincera, com o coração arrependido e disposto a não errar mais. Ele nos ouvirá e virá ao nosso encontro, porque não há ninguém tão bom quanto Deus. Nem há quem nos ame tanto quanto Ele.
Deus é como o Bondoso Pai da história. Deus é bom, supremamente bom e está sempre disposto a receber Seus filhos arrependidos. É preciso, contudo, que o arrependimento seja verdadeiro como o do filho caçula da história.
Percebeu como foi triste para o moço abandonar seu pai e seu lar? Viu como ele sofreu no país estrangeiro, onde nem mesmo teve as alfarrobas que os porcos comiam?
Assim acontece também com as almas que abandonam os retos caminhos de Deus. Sofrem muito, pois quem se afasta do dever e da virtude conhecerá, mais cedo ou mais tarde, as dores do remorso e as tristezas da vida.
Arrependendo-se sinceramente, no entanto, Deus o escuta e usa de bondade a alma arrependida, como o pai da parábola, que é um símbolo de nosso Pai do Céu.
Que você se conserve no bom caminho, meu filho. Mas se sentir que pecou contra Deus ou contra os homens, arrependa-se com a mesma humildade do filho pródigo. Nunca imite o filho mais velho da história, que era ciumento e orgulhoso e não teve compaixão do próprio irmão arrependido.
Deus é nosso Pai Compassivo e Eternamente Amigo. Não nos ausentemos nunca de Seu Amor. Mas, se errarmos, corramos para Ele, na estrada da oração sincera, com o coração arrependido e disposto a não errar mais. Ele nos ouvirá e virá ao nosso encontro, porque não há ninguém tão bom quanto Deus. Nem há quem nos ame tanto quanto Ele.
Indisciplina Escolar
Um comportamento
indisciplinado é qualquer acto ou
omissão que contraria alguns princípios do regulamento interno ou regras
básicas estabelecidas pela escola ou pelo professor ou pela comunidade. A
indisciplina é uma resposta à autoridade do professor.
O aluno contesta porque não está de
acordo com as exigências do professor, com os valores que ele pretende impor,
com os seus critérios de avaliação, a sua parcialidade, ... Existe entre o
professor e o aluno uma relação desequilibrada. O aluno não aceita o professor
ou a sua disciplina. O professor não consegue motivar o aluno ou despertá-lo ou
cativá-lo.
Os motivos
da indisciplina podem ser extrínsecos à aula , tais como problemas familiares,
inserção social ou escolar, excessiva protecção dos
pais, carências sociais, forte influência de ídolos
violentos, etc. Nestes casos o professor pouco pode fazer. No entanto existem
outras causas que resultam de disfunções entre os alunos e a escola
A desmotivação dos alunos e o
desinteresse explicito por aquilo que se pretende ensinar ou qualquer outro
comportamento inadequado, por vezes não são mais do que chamadas de atenção ao
professor sobre os seus métodos de ensino ou sobre as estratégias de relação na
aula. O professor deve ser explícito e justo na negociação do contrato que é
feito com os alunos. Aalteração das regras pode
provocar indisciplina. Um aluno indisciplinado pode não ter
insucesso.O aluno traz para a aula os valores e atitudes que foi apreendendo
até aquele momento. A indisciplina pode ser
um reflexo da ausência de condições para uma adequada educação familiar.
A
indisciplina pode surgir como a outra alternativa ao seu insucesso escolar, procurando deste modo
"valorizar" a sua relação com os outros. Este insucesso não se refere
exclusivamente às classificações nas disciplinas, mas também em certos valores,
que ele pensa serem assumidos pela comunidade, e que o aluno não vê reflectido
nele.
A própria
constituição física ou intelectual do aluno pode provocar comportamentos
indisciplinados. A imaturidade,
a vadiagem, a desatenção, a incapacidade de fixação, o baixo rendimento
escolar, a agressividade devem ser pesquisadas como sintomas de distúrbios mais
profundos (quer fisiológicos, quer emocionais), que é preciso tratar, sem o
qual as repressões ou sanções serão totalmente ineficazes e até
contraproducentes.
No anexo A
estão alguns casos verídicos de comportamentos indisciplinados.
A Conversa entre os alunos pode ser outra forma de
indisciplina. Os alunos falam e continuam a falar, mesmo depois do professor os
chamar à atenção.
Porquê
a necessidade de conversar nas aulas ?
· Para relatar assuntos exteriores à sala de aula.
· Para mostrar que faz parte do grupo/turma.
· Para mostrar oposição à autoridade do professor.
· Para esclarecer ou compreender o que o professor
acabou de dizer.
· Para mostrar o seu descontentamento com a disciplina
e/ou o professor. Etc .
Utilizam-se
estratégias adequadas a cada aluno e a cada situação. A linguagem e o
discurso adequados do professor são instrumentos capazes de alterar
alguns comportamentos.
Como prevenir comportamentos indesejáveis numa aula?
A prevenção deverá ser ponderada.
No inicio
do ano escolar os desconhecidos encontram-se com apreensão. Tanto o professor
como os alunos fazem avaliações mútuas. O professor utiliza estratégias mais ou
menos adequadas de modo a prevenir comportamentos indesejáveis. Define
as regras comportamentais, de um modo explicito ou não, entre os
alunos e entre si e eles, principalmente se a turma se mostra muito
indisciplinada. Regras estas que vão sendo reforçadas ou tornam-se flexíveis ao
longo do ano, paralelamente a uma pioria ou uma melhoria das atitudes dos
alunos.
O professor
é um líder. Para os alunos, o
professor é a imagem de um ideal (positivo ou negativo), queira-se ou não.
Um objectivo do professor é favorecer um determinado modelo de
conduta. Favorecer o desenvolvimento de comportamentos e uma forma de estar na
vida para o aluno. O professor assume no início algumas atitudes,
que ao longo do ano se tornam mais ou menos flexíveis:
- mostrar-se sério nas primeiras aulas, não tendo um
sorriso fácil;
- impedir ou limitar as saídas durante a aula;
- não permitir que se levantem do lugar sem que peçam
autorização;
- não permitir que troquem materiais sem que peçam
autorização;
- dispor os alunos em lugares fixos de modo a
favorecer a cooperação e a concentração;
- quando um aluno ou o professor fala os outros
escutam;
- não confundir a simpatia com o "porreirismo da
silva".
Se o
professor assumir uma atitude disponível mas realista, dando confiança aos
alunos mas sem perder a situação e sem se mostrar inutilmente permissivo, é
possível que consiga evitar alguns conflitos.
É muito
importante a fase inicial do ano. Torna-se conveniente evitar o mais possível o
recurso a castigos e a críticas. O professor deve assumir a atitude de
quem detém um poder mas não se sabe bem quanto nem quando o vai usar. Se um
professor usa demais as mesmas armas, acaba por ficar desarmado. Não é
aconselhável a censura permanente, sendo mais adequado ignorar os
comportamentos incorrectos que não perturbem directamente com o desenrolar da
aula. Utilizam-se estratégias adequadas a cada aluno e a cada situação.
A seguir
apresentam-se a algumas estratégias que o professor pode adoptar para prevenir
comportamentos indisciplinados.
» Reflectir sobre as atitudes e
funções do professor .
» Planificar a aula cuidadosamente em
todos os seus momentos. Promove-se a concentração. Quanto mais eficaz e
bem organizada for uma aula, melhor vai ser o
comportamento de cada aluno.
» Cativar os alunos para a sua
disciplina, de modo que eles não digam que "a veradeira vida é lá
fora".
» Observar cada aluno.
» Favorecer o desenvolvimento da autoconfiança.
» Fomentar o respeito mútuo entre os
alunos e entre os alunos e o professor.
» Discutir com os alunos o regulamento de uma
turma, respeitando-o e fazendo-o respeitar.
A FUGA DAS GALINHAS - Lições sobre liderança.
A Fuga das galinhas é
um filme de animação
dosbritânicos Peter Lord e Nick
Park. Ele tem sido para mim, nos cursos que ministro, uma ferramenta
fundamental na ilustração de princípios de liderança.
Uma obra extremamente dinâmica e criativa capaz de prender a atenção de crianças e adultos do começo até seu fim.
Uma obra extremamente dinâmica e criativa capaz de prender a atenção de crianças e adultos do começo até seu fim.
A estória se passa na década de 50 do século XX em uma
pequena granja em Yorkshire. Ginger é uma espécie de líder das
demais que procura desesperadamente uma maneira de conseguir escapar dali.
Após várias tentativas frustradas, surge de repente no
galinheiro o galo Rocky, com uma ambiciosa promessa: ensinar as galinhas a voarem.
Ele tinha pouco tempo para esta missão, os donos da granja, compraram uma
máquina de fazer tortas de galinhas, o seu funcionamento iria acabar com
todas elas.
O que aconteceu? Será que elas
conseguiram escapar do galinheiro? Qual foi o destino de seus donos
cruéis?
Que lições de liderança podemos extrair?
Após assistir ao filme, analise as 25 observações que faço a seguir:
Que lições de liderança podemos extrair?
Após assistir ao filme, analise as 25 observações que faço a seguir:
1. Percebe-se claramente no
início do filme, uma série de tentativas de fugas frustradas, não por falta de
um ideal ou propósito mas, devido à ausência de um trabalho de equipe bem
coordenado.
2. A galinha Ginger ao
cavar de baixo da cerca com uma colher revela falha de planejamento.
3. A fuga pelo portão da
frente, quando Ginger servia como uma escora para as demais galinhas mostra
sinais de uma equipe sem coordenação.
4. A tentativa de fuga
passando pela dona da granja, no episódio do boneco de perna-de-pau revela
falha de execução.
5. A lição de persistência
é muito boa, mas, persistência sem resultados acaba em frustração e
inoperância. Movimento é diferente de direção.
6. Nota-se no filme a
postura clássica de um chefe medíocre.
7. O galo Fallower, (o
idoso) mostra um tipo de líder que vive no passado. “Ah! No tempo... Quando eu era...” Falta-lhe flexibilidade, adaptação às
novas realidades e uma maior abertura quanto à quebra de paradigmas.
8. Cada membro da equipe é
importante para o sucesso da missão. A galinha Meg (a de óculos) se mostrou
estrategista, analista, sabia manipular dados, gráficos e estatísticas). A
função do líder é colocar cada pessoa no lugar onde ela vai render mais.
9. Ginger foi uma
“vendedora de sonhos”. Ela procurou motivar, inspirar com firmeza e convicção.
Ela acreditava nisso! “Existe
um lugar sem granja, sem cercas, sem cães... As cercas estão na nossa mente”.
10. Outro
belo exemplo de visão se observa quando Ginger mostra o cartaz do galo Rock: e
diz: “È assim que nós vamos
sair daqui!”.
11. Ao ouvir: “Encare os fatos colega, as chances
de a gente sair daqui são uma em um milhão. Ela retruca:” ENTÃO EXISTE UMA
CHANCE!
12. Todo
líder passa por crises em sua liderança e vida pessoal. Ginger, em uma de
suas crises exclama: “Eu não
posso liderar, que os céus nos ajudem”. Sem
o auxílio de Deus a nossa missão se torna impossível.
13. O galo Rock ilustra
falta de caráter, mentira, omissão, engano, falsidade, projeção de uma falsa
imagem, aproveitador. Um dia, a máscara cai, sempre cai. Justificativas ou
redenção? O que vamos escolher?
15. O galo Rock ganhou
respeito e credibilidade em face do perigo quando demonstrou zelo pela Ginger.
16. O líder precisa de tempo
para pensar. Observe a cena que mostra o distintivo das assa de um avião na
lama.
17. “Vamos fazer!”
Distribuição de tarefas, ferramentas adequadas, equipe coordenada e motivada e
planejamento sério.
18. “Não
podemos parar agora. Vamos! Se esforcem!” Motivação da equipe.
19. “Vamos
fugir! É melhor morrer tentando ser livre do que não tentar”.
20. “Eu
vou aqui atrás.” – disse O galo Fallower. “Deve ir à frente você sempre está
falando do seu tempo. Pois agora chegou o seu tempo.” Exclama Ginger.
21. O líder é aquele que
extrai o melhor das pessoas. O tempo de liderar e influenciar pessoas é agora.
22. “De meia volta eu cuido
da rampa” Exemplo
de líder comprometido com a missão.
23. “Tem
alguém pendurado e o motor não agüenta”. Visão do problema e
da solução dele.
24. “Eu corto a corda”
Comprometimento total! Alguém tem que segurar a corda!
25. Continue
pedalando ainda não chegamos lá! Quem quer ver o paraíso tem que continuar pedalando.”
Continue pedalando! Uma equipe motivada, bem treinada e
focada sempre chega lá.
O paraíso nos espera!
O paraíso nos espera!